Informativo - Edição Nº 125
Quinta-feira, 04 de novembro de 2010
palavra dp presidente


UM OLHAR ALÉM DO HORIZONTE

O Brasil vive um momento único em sua história. Acabamos de assistir mais uma celebração de nossa jovem democracia. Apesar das ressalvas que se pode fazer sobre as idas e vindas da campanha eleitoral, por conta da intensa competitividade dos dois  pólos em disputa, possibilitou-se aos cidadãos brasileiros a escolha soberana e livre de seus governantes e legisladores. Além disso, o país está prestes a cumprir um anseio legítimo de sua população. Refiro-me aos excepcionais indicadores econômicos que alcançamos. Com base nos números que atingimos até o presente, eminentes especialistas internacionais preveem que, salvo acidentes de percurso – como a reincidência de uma crise internacional -, o Brasil será a sétima economia mundial já em 2011/2102, chegando a ultrapassar a Itália.

Não obstante, temos muito a avançar, sobretudo na qualificação dos  trabalhadores, fator crucial para consolidar nossas conquistas. Sem mão de obra efetivamente preparada, dificilmente conseguiremos competir em um mundo no qual a educação - formal e técnica - configura-se cada vez mais como o grande diferencial entre as nações.

Para tanto, creio que temos de voltar nossa visão para além do horizonte imediato e abrir ampla reflexão sobre as deficiências que ainda apresentamos na área educacional. O sinal de alerta foi dado: vários setores e segmentos da economia nacional se ressentem do chamado “apagão de mão de obra”, enquanto as taxas de desemprego decrescem. A explicação de analistas e pesquisadores é cristalina: há emprego, mas falta mão de obra qualificada.

A atividade de prestação de serviços especializados não é exceção. Ao contrário, há tempos vimos chamando a atenção para o problema, enfatizando a necessidade de se garantir aos mais jovens estudo universal e, principalmente, de qualidade. Só assim estaremos preparando o Brasil para o brilhante futuro cujos alicerces já estão lançados.

Há, porém, que adotar medidas imediatas para qualificar os trabalhadores que, hoje, estão alijados do mercado de trabalho. Não se trata de tarefa apenas da iniciativa privada que, sim, pode contribuir muito neste sentido, desde que governantes e legisladores se unam para encontrar os incentivos necessários para a tarefa como, aliás, já o fizeram a maioria de nossos competidores internacionais.

Como empreendedores responsáveis, compromissados com o desenvolvimento do país, cumpridores de nossas obrigações, cabe-nos encabeçar esta luta que, é oportuno registrar, definirá o futuro do Brasil. Todos, trabalhadores e empresários, devemos dar o melhor de nossos esforços pela construção de uma Nação próspera, competitiva e preparada para vencer os desafios de um mundo cada vez complexo e especializado.   

Vander Morales
Presidente do Sindeprestem e da Asserttem

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